N 19172 – A Sucessora
– Romance. Carolina Nabuco. Edição Livros do Brasil. 204 Pgs. 15x21cm. Capa de
Bernardo Marques.
Obra adaptada para
Novela: A Sucessora é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida no horário das 18 horas, entre 9 de outubro de 1978 e 2 de março de 1979,
em 125 capítulos, substituindo Gina e sendo substituída por Memórias de Amor.[1] Foi a 16ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Escrita por Manoel Carlos,
adaptando para televisão o romance homônimo de Carolina Nabuco, com direção de Herval Rossano, Gracindo Júnior e Sérgio
Mattar.
Contou com Susana Vieira, Rubens de Falco, Paulo Figueiredo, Lisa Vieira e Nathalia Timberg nos papéis principais da
história.
No estado do Rio de Janeiro dos anos 20, a inocente Marina (Susana Vieira) é uma jovem da decadente
aristocracia rural fluminense (D. Pedro II havia pernoitado na fazenda de sua
família). Criada na fazenda em um ambiente de simplicidade, Marina se apaixona
por um galante hóspede de seus pais, o rico viúvo Roberto Stein (Rubens de Falco), proprietário de uma elegante
mansão na rua Paissandu, na
zona sul da cidade do Rio de Janeiro. A paixão é fulminante e os
dois se casam. Marina, agora madame Stein, muda-se para a mansão carioca, onde
deve ocupar a posição de senhora da casa. Mas logo descobre que não será uma
tarefa fácil.
Além das dificuldades para se adaptar ao
luxo dos Stein, Marina tem de conviver com a forte presença de Alice, a
falecida esposa de Roberto. Apesar de morta, Alice continua a ser lembrada e
cultuada pelos empregados da casa, a começar pela governanta, Juliana (Nathalia Timberg). Apaixonada pelo patrão,
Juliana não deixa que a falecida seja esquecida e cria um clima sombrio na
casa. Idealizada por todos com quem convivera, a presença de Alice é reforçada
por um retrato de corpo inteiro da falecida, pendurado na sala principal da
mansão. Marina também sofre com as intrigas criadas por Juliana. Seria Juliana
parte de uma conspiração comandada pela própria Alice (que estaria viva)?
Marina estaria enlouquecendo? São questões levantadas ao longo da trama. O
primo de Marina, Miguel (Paulo Figueiredo), é completamente apaixonado
por ela, se transformando em mais um estorvo em seu casamento. Ele se une a
Adélia (Lisa Vieira) na tentativa de separá-la de
Roberto.
Já Germana (Arlete Salles), irmã de Roberto, é moderna e
irreverente, contrariando os padrões de comportamento da época por sustentar o
marido, Vasco (Kadu Moliterno),
muito mais jovem que ela.
Na época da exibição da novela, muitos
acreditaram, erradamente, que sua trama se baseava em Rebecca, livro da inglesa Daphne Du
Maurier lançado quatro anos depois do romance A Sucessora (1934).
As semelhanças entre as duas histórias foram destacadas em artigo publicado no
The New York Book Review e, no Brasil, pelo crítico literário do Correio da
Manhã, Álvaro Lins. A obra de Du Maurier se tornou um grande sucesso
depois que inspirou o filme homônimo de Alfred Hitchcock, em 1940. Em
1967, Glória Magadan se baseou na história de Rebecca para
escrever a novela A Sombra de Rebecca,
protagonizada por Yoná Magalhães e Carlos Alberto. A abertura, criada por Hans Donner, Sérgio Liuzzi
e Nilton Nunes, mostrava uma seqüência de cartões-postais da década de 1920, cedidos à
produção da novela pela colecionadora Ismênia Dantas.
Portes
Grátis
Para venda: 9€
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