sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Fernando Namora. Resposta a Matilde. 1986.



 

N 19314 – Fernando Namora. Resposta a Matilde. 7 ª Edição Bertrand Editores 1986. 251 Pgs. 15x23cm. Livro novo.

Romancista, ensaísta, poeta e também pintor (1919-1989). Detentor de uma obra vasta e multifacetada, iniciou-se na prosa em 1938 com As Sete Partidas do Mundo, ficção em moldes presencistas. Notabilizou-se com Fogo na Noite Escura (1943). Mais tarde, em 1948, escreveu a 1ª série de Retalhos da Vida de um Médico, e em 1963 escreveu a 2ª série. Trata-se de uma obra marcada pela vivência da sua profissão de clínico. Em 1954 saiu O Trigo e o Joio. Nessa mesma década sofreu Namora a influência do existencialismo, visível em obras como O Homem Disfarçado (1957) e Cidade Solitária (1959). O Rio Triste, publicado em 1982, é, porventura, um dos seus melhores romances.

 

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Para venda: 7€

A Balada de Adam Henry. Ian McEwan. Gradiva Editora.



N 19313 – A Balada de Adam Henry. Ian McEwan. Gradiva Editora. 190 Pgs. 15x22cm. Tradução de Ana Falcão Bastos. Livro novo.

SINOPSE

Trata-se de um romance que tem como personagem central Fiona Maye, uma juíza proeminente do Supremo Tribunal, que julga casos do Tribunal de Família. É bem sucedida profissionalmente, mas nem tudo lhe corre pelo melhor. Ao remorso latente por nunca ter tido filhos, junta-se a crise num casamento que dura há trinta anos.
Ao mesmo tempo que tem de enfrentar um casamento onde a relação com o marido está a desmoronar-se, é chamada a julgar um caso urgente. Por razões religiosas, um bonito rapaz de dezassete anos, Adam, recusa o tratamento médico. Sendo Testemunhas de Jeová, tanto ele como os familiares, rejeitam a transfusão de sangue que poderia salvar-lhe a vida. Deverá o tribunal secular sobrepor-se à fé sinceramente vivida? Enquanto procura tomar uma decisão, Fiona visita Adam no hospital. Esse encontro tem consequências para ambos, agitando sentimentos que estavam enterrados nela e despertando novas emoções nele.
Trata-se de um romance de elevada sensibilidade, em que McEwan prova, mais uma vez, a sua mestria em escrever sobre a natureza humana e sobre temas de grande actualidade que motivam a reflexão.

Voltar a Ian McEwan é garantia de voltar a um autor que sigo desde os tempos da Universidade e cujas temáticas, por ele abordadas, não se encontram muito noutro tipo de livros. Aqui, estamos perante o dilema entre um casamento entre sexagenários a desmoronar-se e a exigência que requer uma profissão como a Magistratura. Se, por um lado, a parte da dinâmica do casal está muito bem apresentada e é verossímil, por outro julgo que o autor fez uma análise demasiado exaustiva da vertente profissional da protagonista. Entendo perfeitamente que quisesse dar uma visão sólida de Fiona, mas penso que exagerou nessa área. De resto, este é um livro que remete também para outros temas fracturantes, fazendo deste pequeno livro uma leitura rica de emoções.

Leitura muito fácil e agradável. Não é , certamente nem o pretende ser, um romance que aprofunde os diversos temas que aflora: a crise da meia idade; o desencanto inevitável das relações conjugais; a perniciosa influência da religião nas escolhas individuais; a emoção de um afeto inesperado e incompreensível... Uma história cativante, apesar da sua simplicidade...Ideal para leitores que não apreciem narrativas demasiado reflexivas e complexas.

 

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Para venda: 10€

 



N 19311 – Chico Buarque. Estorvo. Letras do Brasil. Publicações D. Quixote. 1ª Edição 1991. 136 Pgs. 16x24cm.

«Este romance de Chico Buarque, logo à primeira leitura, afirma-se como uma demonstração exemplar disso mesmo. Estorvo é, quanto a mim, uma peregrinação alucinada em demanda das raízes perdidas, através dum percurso existencial povoado de assombro e de solidão. Aqui todas as funções de equilíbrio das estruturas sociais — família, amizade, poder — perdem a sua consistência formal logo ao primeiro embate e entram em ruptura quando o olhar do protagonista (e do escritor) se prolonga sobre elas.» José Cardoso Pires, in Jornal de Letras, 13 Agosto 1991 

Prémio Camões 2019. Estorvo, primeiro romance de Chico Buarque, é um texto notável, que se mantém constantemente no limite entre o sonho e a vigília, entre a realidade e a alucinação. E o olho mágico que separa os dois homens talvez seja a melhor metáfora da visão deformada com que o narrador, e o leitor com ele, olha o mundo que lhe é tão familiar e ao mesmo tempo tão distante. E talvez uma metáfora do mundo em que vivemos, em que é tão fácil sentirmo-nos sós.

 

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Para venda: 11€

Este meu filho que eu nunca tive. A adopção e os seus problemas. João Seabra Diniz.




N 19310 – Este meu filho que eu nunca tive. A adopção e os seus problemas. João Seabra Diniz. 127 Pgs. 15x24cm.

A adopção tem a ver com a infância, com o sentimento de pertença a uma família, com as mais antigas imagens de satisfação e insatisfação, de bons e maus pais, quer dizer, com a mais funda raíz daquilo que cada um de nós pode pensar do bem-estar, do amor e da felicidade. Quando se fala a sério da infância ninguém fica neutro. Ela interpela-nos incessantemente.

 

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Para venda: 11€

 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Laura Esquível. Tão veloz como o desejo



N 19307 – Laura Esquível. Tão veloz como o desejo. Pela autora de “Como água para chocolate”. Edições ASA. Tradução de Helena Pita. 16x24cm. 128 Pgs. Livro novo.

 

RESUMO

Júbilo veio ao mundo com um imenso sorriso e o dom de ouvir as palavras que habitam no coração das pessoas que o rodeiam. Era ainda menino e – ao servir de intérprete entre a avó, orgulhosa representante do povo Maia, e a mãe, de língua espanhola – já adoçava as palavras amargas que ambas trocavam, conseguindo que desse ódio nascesse respeito e amor. No México dos anos vinte, Júbilo é já um homem e trabalha como telegrafista, ocupação que lhe permite fazer bom uso do seu Dom, pois continua a ajudar as pessoas a revelarem o que lhes vai na alma, reescrevendo as mensagens que enviam. A felicidade plena chega quando Júbilo conhece Lucha, por quem se apaixona perdidamente. Enfeitiçados um pelo outro, casam e vivem uma vida de sonho.
Muitos anos passados, o telégrafo está abandonado, obsoleto que é como forma de comunicação; e Júbilo, solitário no seu leito de morte, onde jaz cego e mudo, sofre ainda com a tragédia que um dia o afastou da mulher, o seu grande e único amor.
Que acontecimento trágico poderá ter-se interposto entre os dois amantes, provocando um dano tão irreparável?
Mas Luvia, a filha de ambos, nascida já após essa inexplicável tragédia familiar, não vai descansar enquanto não desenterrar o fantasma do passado e desvendar o que está por detrás dessa história de paixão e amargura.

 

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Helena Sacadura Cabral. Uma mulher sem papas na língua. Aquilo em que acredito



 

N 19305 – Helena Sacadura Cabral. Uma mulher sem papas na língua. Aquilo em que acredito. Os valores, as atitudes, os sofrimentos, e as lições inspiradoras de quem nunca deixa de sorrir e de dizer o que pensa. Edição clube do autor. 4ª Edição 255 Pgs. 17x24cm. Livro Novo.

Aquilo em que eu acredito é um olhar profundo e íntimo de Helena Sacadura Cabral sobre si própria e o mundo que a rodeia. Num registo inconfundível, marcado pela frontalidade, acutilância e singular sentido de humor, Helena Sacadura Cabral dá conta de tudo aquilo em que acredita, sejam valores, crenças, sentimentos ou motivações, num conjunto de textos reflexivos e inspiradores sobre a vida pessoal, familiar e social.

Um livro com uma linguagem cuidada mas muito natural, cheia do bom humor que caracteriza a autora. Transmite-nos os seus pontos de vista sobre assuntos do dia-a-dia da política, e da vida da sociedade normal, onde tudo pode acontecer.

 

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Para venda: 7€

Susanna Tamaro. Um companheiro inesquecível. Uma História de Amor.




 

N 19304 – Susanna Tamaro. Um companheiro inesquecível. Uma História de Amor. O novo livro da autora de “vai onde te leva o coração”. Editorial presença. Tradução de Maria das Mercês Peixoto. 16x24cm. 79 Pgs. Livro novo.

 

SINOPSE

Amada por leitores de todo o mundo, Susanna Tamaro apresenta-nos uma história inspirada e de extrema sensibilidade sobre Anselma, uma professora reformada, que vive triste e sozinha depois da morte do marido e dos filhos terem crescido e optarem por um rumo diferente do seu. Ainda mais solitária se sente depois da perda por doença da sua amiga de infância, Luisita. Porém, um dia, verá o seu quotidiano transformar-se por completo ao encontrar um magnífico papagaio amazónico abandonado no caixote do lixo. Sem hesitar, decide levá-lo para casa. Dá-lhe o nome de Luisito e projecta todo o seu afecto nele, curando a sua asa ferida, alimentando-o e ensinando-o a falar. A relação entre os dois torna-se inquebrável sendo o papagaio responsável pela recuperação da dona e ajudando-a a libertar o seu coração gelado. Mas alguém deseja pôr fim à coexistência entre os dois e Anselma terá de lutar com todas as suas forças para que tal não aconteça. Uma fábula moderna para públicos de várias idades.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

"Um dos romances italianos mais esperados de 2008, conta uma história de amor enternecedora, através da qual a autora do bestseller internacional Vai Aonde Te Leva o Coração transmite uma mensagem de esperança: apenas os sentimentos intensos e correspondidos, ainda que com um animal (neste caso o papagaio Luisito), podem dar alegria a uma existência vazia, melancólica, apagando o gelo no coração."
Spettacoli Nazionali

«Um pequeno romance sobre a força dos sentimentos»
Rizzoli

«A protagonista recorda o seu difícil casamento e substitui-o pela sua relação com Luisito».
Corriere Della Sera

NOTA DO AUTOR

«A vida é um conto de fadas, que merece um final feliz».
Susanna Tamaro

 

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Eduardo Sá. Textos com Psicológico e Educação.



 


N 19303 – Eduardo Sá. Textos com Psicológico e Educação. Editora Almedina. Reimpressão da edição de Novembro de 2007. 202 Pgs. 17x23cm. Livro Novo.

E reconhecer como sinónimo de gratidão para com aqueles que tenham percebido que a tarefa preponderante de um educador não é fornecer conhecimentos mas não deixar que se apague o nosso desejo de aprender. Sempre que, entre duas pessoas, se pressente magia nasce uma escola. Logo que não entendam o invisível fecham-se para a sabedoria.

Eduardo Sá é psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. É autor de artigos e de livros científicos na área da psicanálise e da psicossomática, e de livros de divulgação no âmbito da saúde familiar e da educação parental.
Director da Clínica Bebés & Crescidos e do Babylab – Laboratório de Psicologia do Bebé da Universidade de Coimbra, colabora, ainda, com vários jornais e revistas como o Público, Adolescentes, Pais & Filhos e Notícias Magazine. Fez com Fátima Lopes o programa Amor em Tempo de Crise, na Tvi.

 

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Para venda: 12€

Júlia Pinheiro. Não sei nada sobre amor. 1ª Edição





N 19302 – Júlia Pinheiro. Não sei nada sobre amor. O romance mais aguardado do ano. 1ª Edição A Esfera dos Livros 2009. 335 Pgs. 16x24cm.

Quando desceu ao riacho, mantilha na cabeça e coração aos pulos, Maria da Glória não sonhava que aquele encontro fortuito com o macho da aldeia iria marcar para sempre a sua vida. Esperava sair dali com namoro anunciado e quem sabe até com casamento marcado. Saiu à pressa, com a roupa ensaguentada, as tripas viradas e a semente de Maria da Purificação na barriga. Estava lançado o destino das mulheres desta família na qual as palavras prazer, carinho, paixão e amor permanecerão para sempre um mistério. A apresentadora de televisão Júlia Pinheiro estreia-se na escrita com uma história surpreendente e apaixonante sobre quatro mulheres que nada sabem sobre o amor. Ao longo destas páginas não suspiramos de amor, não nos empolgamos com casos de paixão arrebatadora, nem choramos com casamentos felizes. Somos levados numa saga familiar que se inicia nos anos 30 onde os sentimentos eram um infortúnio e o prazer uma pouca vergonha. Não Sei Nada Sobre o Amor traça o retrato de uma sociedade e de um país ao longo de quase 70 anos de história, através do olhar de Maria Glória, a avó, Maria da Purificação, a filha divorciada, Ana Clara, a neta mãe solteira, e Benedita, a bisneta, que, apesar de todas as expectativas, não se casa com nenhum príncipe encantado.

 

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Para venda: 7€

 

Nuno Carneiro , Debaixo de algum céu. Prémio Leya 2012.



 

Nuno Camarneiro nasceu em 1977. Natural da Figueira da Foz, licenciou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, onde se dedicou à investigação durante alguns anos. 

Foi membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear), em Genebra, e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural, em Florença. 

Em 2010 regressou a Portugal, sendo actualmente investigador na Universidade de Aveiro e professor do curso de Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou por se dedicar à micro narrativa, tendo alguns dos seus contos sido publicados em colectâneas e revistas. Se “No Meu Peito não Cabem Pássaros” é a sua estreia no romance, “Debaixo de Algum Céu” é a consagração como um dos mais brilhantes escritores da sua geração. Livro Novo.

 

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PARA VENDA: 8€

António Alçada Baptista. A Cor dos dias – Memórias e Peregrinações



 


N 19300 – António Alçada Baptista. A Cor dos dias – Memórias e Peregrinações. Editorial Presença. 223 Pgs. 15x24cm. Livro Novo.

Autor de quatro romances e uma novela, foi através dos livros de memórias e reflexões que António Alçada Baptista, 77 anos, se afirmou na literatura portuguesa. A sua "Peregrinação Interior" (em dois volumes) ainda hoje é um marco, com sucessivas reedições, aliás como o resto da sua obra. E o próprio Alçada Baptista afirma em entrevista ao JL (29/10/03): "Comecei a escrevê-lo ["A Cor dos Dias"] há quatro anos e tem como base a memória. É mesmo uma espécie de 'levantamento da memória', que para mim sempre foi essencial. Sou um escritor da memória e não da imaginação, muito menos da abstracção." "A Cor dos Dias" insere-se no mesmo registo de " Pesca à Linha"(1998), tem uma "peregrinação interior", memórias do (seu) tempo (e Alçada Baptista conheceu meio mundo, geográfico, já que era um amante das viagens, e da literatura, das artes, da política, ele que editou do que melhor se publicava em Portugal na sua Moraes Editores, que fez a revista O Tempo e o Modo, foi presidente o Instituto Português do Livro, administrador da Fundação Oriente, etc.), e ainda algumas crónicas publicadas em jornais.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

" [este livro representa] uma espécie de feliz síntese, ou súmula, ou amostra, do que escreveu ao longo da vida. Excepção feita à ficção [...] [...] os seus livros ficarão como raros documentos e testemunhos vividos sobre muito importantes aspectos da história de mais de metade do século XX português. A história não só ou não tanto política como social, de relações entre as pessoas, de costumes; ou, de algum modo, lembrando a famosa obra coordemada por Philippe Ariés e Georges Duby - 'história da vida privada'. Que teve nele, e com este livro continua a ter, um notável cronista e contador de (das suas) histórias."
José Carlos de Vasconcelos, JL, 28/10/03

 

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Os Lusíadas de Luís de Camões contados às crianças e lembrados ao Povo




 


N 19297 – Os Lusíadas de Luís de Camões contados às crianças e lembrados ao Povo. Adaptação em prosa de João de Barros. Livraria Sá da Costa Lisboa. Assinatura de posse. 214 Pgs. 14x19cm. Capa plastificada.

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura 8º Ano de escolaridade Leitura orientada Era uma vez um povo de marinheiros e de heróis, o povo português, o nosso povo, que já lá vão muitos anos — mais de quatrocentos — quis descobrir o caminho marítimo para a Índia. A Índia aparecia então, aos olhos de todos os Europeus, como terra de esplendor e de riqueza, que todos os homens desejavam, mas onde era difícil, quase impossível chegar. Quatro pequenos navios — tão pequenos sobre o imenso, ignorado Oceano! — Quatro naus comandadas pelo grande capitão Vasco da Gama lançaram-se através do Atlântico, só conhecido até ao Cabo da Boa Esperança, dobraram esse Cabo e puseram-se de vela para a região que demandavam. O vento era brando, o mar sereno. Até então a viagem correra sossegada. Mas os perigos seriam constantes, a travessia arriscada, a viagem longa. E ninguém sabia ao certo o rumo a seguir, pois nunca outra gente se atrevera sequer a tentar tão comprida e custosa navegação. Só a coragem e a audácia dos Portugueses seria capaz da proeza heroica! Assim inicia João de Barros a sua adaptação em prosa de Os Lusíadas, o poema épico português. Nesta obra, o autor condensa e simplifica a leitura dessa joia da literatura nacional, tornando-a acessível a um público mais jovem, mas interessado em conhecer a sua História e as suas Origens

Era uma vez um povo de marinheiros e de heróis, o povo português, o nosso povo, que já lá vão muitos anos — mais de quatrocentos — quis descobrir o caminho marítimo para a Índia. A Índia aparecia então, aos olhos de todos os Europeus, como terra de esplendor e de riqueza, que todos os homens desejavam, mas onde era difícil, quase impossível chegar. Quatro pequenos navios — tão pequenos sobre o imenso, ignorado Oceano! — Quatro naus comandadas pelo grande capitão Vasco da Gama lançaram-se através do Atlântico, só conhecido até ao Cabo da Boa Esperança, dobraram esse Cabo e puseram-se de vela para a região que demandavam.O vento era brando, o mar sereno. Até então a viagem correra sossegada. Mas os perigos seriam constantes, a travessia arriscada, a viagem longa. E ninguém sabia ao certo o rumo a seguir, pois nunca outra gente se atrevera sequer a tentar tão comprida e custosa navegação.Só a coragem e a audácia dos Portugueses seria capaz da proeza heroica! Assim inicia João de Barros a sua adaptação em prosa de Os Lusíadas, o poema épico português. Nesta obra, o autor condensa e simplifica a leitura dessa joia da literatura nacional, tornando-a acessível a um público mais jovem, mas interessado em conhecer a sua História e as suas Origens.

Trata-se de uma versão dos Lusíadas de mais fácil e acessível leitura que os nossos jovens lêem com agrado. É minha opinião que os meus filhos tiveram mais prazer em ler esta versão dos Lusíadas que eu tive a ler a versão “original”. Recomendo a leitura ou releitura a todos inclusive a quem leu a versão “original”.

 

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Para venda: 7€

José Magalhães Godinho. Causas que foram casos




 


N 19295 – José Magalhães Godinho. Causas que foram casos. Colecção Que País? Seara Nova 1974. 616 Pgs. 12x19cm.

Cidadão cujo nome ficou ligado aos 48 anos da Resistência contra a ditadura. Homem de grande coragem e dignidade, frontal e relacionando-se bem com correntes políticas diversas da sua, manteve-se sempre coerente nos combates que travou pelas liberdades públicas e pela Democracia.

 

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PARA VENDA: 8€

As Aves da Madrugada. Urbano Tavares Rodrigues. 4ª Edição



 

N 19294 – As Aves da Madrugada. Urbano Tavares Rodrigues. 4ª Edição Livraria Bertrand. 216 Pgs. 12x20cm. Vincos na capa.

Urbano Tavares Rodrigues não é apenas o grande escritor do Alentejo, das suas gentes e das suas paisagens, é também o romancista e contista de Lisboa e de outras atmosferas cosmopolitas que, como jornalista e professor universitário, bem conheceu, viajando por todo o mundo.
Catedrático jubilado da Faculdade de Letras de Lisboa, membro da Academia das Ciências, tem uma obra literária e ensaística muito vasta e traduzida em inúmeros idiomas, do francês e do espanhol ao russo e ao chinês. Obteve diversos prémios, entre eles o de Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores, o prémio Fernando Namora, o Ricardo Malheiros da Academia das Ciências, etc.
De entre os seus maiores êxitos de crítica e de público, lembramos A Noite Roxa, Bastardos do Sol, Os Insubmissos, Imitação da Felicidade, Fuga Imóvel, Violeta e a Noite, O Supremo Interdito, Nunca Diremos Quem Sois, A Estação Dourada.
Urbano Tavares Rodrigues, que foi afastado do ensino universitário durante as ditaduras de Salazar e Caetano, participou ativamente na resistência e foi preso e encarcerado por várias vezes nos anos sessenta.
Faleceu no dia 9 de agosto de 2013, em Lisboa.

 

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Para venda: 7€

Cem obras primas da pintura Europeia. Biblioteca Verbo Livros RTP



 ~

N 19292 – Cem obras primas da pintura Europeia. Biblioteca Verbo Livros RTP nº 2. 189 Pgs. 13x19cm.

"Do século XIII aos nossos dias, cem mestres da pintura europeia se acham incluídos nesta antologia, através da reprodução de uma das suas obras mais representativas, acompanhada de uma breve nota biográfica e de um curto comentário à sua actividade artística. Pequeno «museu imaginário» que a todos será grato percorrer, nele encontrará cada um de nós aquela satisfação que toda a obra de arte nos proporciona."

 

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Para venda: 4€

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Limite de Idade. Vitorino Nemésio. Colecção. Estúdios Cor.






 

N 19291 – Limite de Idade. Vitorino Nemésio. 1ª Edição, Colecção Auditorium. Estúdios Cor. 1972. 126 Pgs. 21x19cm. Este livro é acompanhado por um disco que leva ao público a voz do poeta. UM CONJUNTO DE COLEÇÃO. RARO COM DISCO.

Diz-nos a ensaísta Maria Lúcia Lepecki, referindo-se a esta obra-prima de Nemésio:

«[...] em Limite de Idade ocorre o sistemático emprego de uma imagística que, por si só, define o tempo da personagem lírica como integrador do momento cultural (artístico, científico e tecnológico) e civilizacional em que vive o Poeta. Tempo das descobertas científicas que se atropelam umas às outras, tempo da dissecação laboratorial do homem, tempo da Adenina e da Timina que constroem, muitas vezes destroçando, e da força atómica que gera energia mas produz o cogumelo apocalíptico. [...]

No tempo recriado em Limite de Idade, o homem limita-se a ser aquilo que o fazem. Mas é aí que ele se transcende. Abrem-se-lhe perspectivas de especulação, possibilita-se a interrogação até às (por enquanto) últimas consequências. Limitam-se as realizações pessoais, ilimita-se a angústia. Ao lado do desespero, cresce a lucidez de ver, sentir, saber. Nasce a profunda ternura pelo homem perdido nos corredores de um mundo que, à força de conhecido, de experimental-experimentado, se torna, por inerente absurdo, incontrolável, indomável, omnipotente. [...]» (In Críticas Sobre Vitorino Nemésio, Livraria Bertrand, Lisboa, Março de 1974)

 

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PARA VENDA: 86€


No Séculos de Luis XIV. História Universal 12.



 

N 19289 – No Séculos de Luis XIV. História Universal 12. Carl Grimberg. 224 Pgs. 12x18cm. Publicações Europa América.

 

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PARA VENDA; 7€

As Lutas Epopeias nos Séculos XVI e XVII. História Universal 11.



 

N 19288 – As Lutas Epopeias nos Séculos XVI e XVII. História Universal 11. A Mentalidade científica. Carl Grimberg. 280 Pgs. 12x18cm. Direção de Jorge Macedo. Publicações Europa América.

 

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PARA VENDA 7€

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Anita Shreve. A Casa na Praia. 1ª Edição.



 

N 19287 – Anita Shreve. A Casa na Praia. “Sem dúvida, um dos melhores romances de Anita Shreve. 1ª Edição, Edições ASA 2008. “Glamour”.  270 Pgs. 16x24cm. Traduzido do Inglês por Teresa Curvedo.

Quando casou, Sydney estava perdidamente apaixonada pelo marido Andrew, um piloto de aviões carismático e aventureiro. Mas o medo de o perder num acidente de aviação quase a leva à loucura, deixando-lhe apenas uma alternativa: o divórcio.
Quando voltou a casar, Sydney acreditou que nada tinha a temer, afinal Daniel era um jovem e pacato médico. Mas o destino prega-lhe uma partida, e o seu segundo marido morre subitamente no hospital onde trabalha.
Desencantada e sem rumo, a jovem viúva aceita um emprego de Verão na magnífica costa do New Hampshire. O que ela não podia imaginar era que o amor ainda lhe reservava grandes surpresas.

 

Natural do Massachusetts, onde ainda hoje reside, Anita Shreve formou-se na Tufts University, foi professora e acabou por enveredar pelo jornalismo após uma das suas histórias ter ganho o O. Henry Prize, em 1975, escrevendo então artigos para revistas como a Quest, Us e Newsweek. Mais tarde, publicou dois livros de não ficção a partir de artigos publicados na The New York Times Magazine. Em 1989 abandonou o jornalismo e dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso internacional - as suas obras venderam já mais de 7 milhões de exemplares em todo o mundo. Em 1998, recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o The New England Book Award para ficção.

 

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PARA VENDA: 6€