N 19300 – António Alçada Baptista. A Cor dos dias – Memórias e Peregrinações.
Editorial Presença. 223 Pgs. 15x24cm. Livro Novo.
Autor de quatro romances e uma novela, foi através dos livros
de memórias e reflexões que António Alçada Baptista, 77 anos, se afirmou na
literatura portuguesa. A sua "Peregrinação Interior" (em dois
volumes) ainda hoje é um marco, com sucessivas reedições, aliás como o resto da
sua obra. E o próprio Alçada Baptista afirma em entrevista ao JL (29/10/03):
"Comecei a escrevê-lo ["A Cor dos Dias"] há quatro anos e tem
como base a memória. É mesmo uma espécie de 'levantamento da memória', que para
mim sempre foi essencial. Sou um escritor da memória e não da imaginação, muito
menos da abstracção." "A Cor dos Dias" insere-se no mesmo
registo de " Pesca à Linha"(1998), tem uma "peregrinação interior",
memórias do (seu) tempo (e Alçada Baptista conheceu meio mundo, geográfico, já
que era um amante das viagens, e da literatura, das artes, da política, ele que
editou do que melhor se publicava em Portugal na sua Moraes Editores, que fez a
revista O Tempo e o Modo, foi presidente o Instituto Português do Livro,
administrador da Fundação Oriente, etc.), e ainda algumas crónicas publicadas
em jornais.
CRÍTICAS DE
IMPRENSA
" [este livro representa] uma espécie de feliz
síntese, ou súmula, ou amostra, do que escreveu ao longo da vida. Excepção
feita à ficção [...] [...] os seus livros ficarão como raros documentos e
testemunhos vividos sobre muito importantes aspectos da história de mais de
metade do século XX português. A história não só ou não tanto política como
social, de relações entre as pessoas, de costumes; ou, de algum modo, lembrando
a famosa obra coordemada por Philippe Ariés e Georges Duby - 'história da vida
privada'. Que teve nele, e com este livro continua a ter, um notável cronista e
contador de (das suas) histórias."
José Carlos de Vasconcelos, JL, 28/10/03
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