N 19340 – O Fim da História e o último homem. Francis Fukuyama. 382 Pgs. 16x24cm.
Circulo de Leitores 1992. Capa dura.
À
medida que o século XXI se aproxima, Francis Fukuyama pede que regressemos a
uma questão que tem sido levantada pelos grandes filósofos do passado: a
história da humanidade segue uma direcção? E, se é direccional, qual o seu fim?
E em que ponto nos encontramos em relação ao «fim da história»?
Nesta análise empolgante e profunda, Fukuyama apresenta
elementos que sugerem a presença de duas poderosas forças na história humana. A
uma chama «a lógica da ciência moderna», a outra «a luta pelo reconhecimento». A
primeira impele o homem a preencher o horizonte cada vez mais vasto de desejos
através do processo económico racional; a segunda é, de acordo com Fukuyama (e
Hegel), nada menos do que o próprio «motor da história».
Segundo a tese brilhantemente defendida pelo autor, estas duas
vertentes conduziriam, ao longo dos tempos, ao eventual colapso de ditaduras de
direita e de esquerda, como temos vindo a testemunhar, impelindo as sociedades,
mesmo as culturalmente distintas, para a democracia capitalista liberal, vista
como o estádio final do processo histórico. A questão principal surge então:
será que a liberdade e a igualdade, tanto política como económica - o estado de
coisas no presumível «fim da história» -, podem criar uma sociedade estável na
qual o homem se sinta finalmente satisfeito? Ou será que a condição espiritual
deste «último homem», privado de saídas para materializar a sua ânsia de poder,
inevitavelmente o conduzirá, a ele e ao mundo, ao regresso ao caos e ao
derramamento de sangue?
A resposta de Fukuyama é, simultaneamente, uma fascinante lição
de filosofia da história e uma investigação que nos desafia irresistivelmente a
reflectir sobre a questão suprema do sentido e do destino da sociedade e do
homem.
Francis Fukuyama nasceu em 1952 em Chicago,
nos Estados Unidos da América. Doutorado em Ciência Política pela Universidade
de Harvard, é investigator no Center on Democracy, Development and the Rule of
Law, da Universidade de Standford.
Escreveu o célebre O Fim da História e o Último Homem, onde defende que a generalização a nível
planetário da democracia liberal pode indicar que se atingiu o último patamar
da evolução sociocultural da humanidade, e que se encontrou o derradeiro regime
político.
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