N 19333 – Diálogo com a morte. Marie de Hennzel. Prefácio de François Miterrand. Notícias
Editorial, 2ª Edição. 173 Pgs. 14x22cm.
É um olhar sobre a morte, que pretende reflectir a vida.
Tendo como cenário a Unidade de
Cuidados Paliativos do Hospital Universitário de Paris, a
autora relata-nos os momentos “finais” de alguns dos pacientes
terminais com quem privou. Pautado de memórias, é um livro que foca
essencialmente a transmissão de mensagens de esperança e de força de viver.
Marie de Hennezel nasceu em 1946, é casada e
mãe de três filhos. Estudou Psicologia Clínica e Psicanálise Jungiana, tendo
iniciado a vida profissional no acompanhamento a mulheres emocionalmente
perturbadas, designadamente casos de psicose avançada.
Trabalha, desde 1987, na primeira Unidade de
Cuidados Paliativos para doentes terminais (cancro e sida), em Paris. Pratica a
haptonomia, a ciência de curar pela afectividade, defendendo a necessidade do
contacto físico com os doentes. Fundou, em 1990, a Associação Bernard Dutant - Sida, em memória de um amigo que faleceu com essa
doença.
Além de Morrer de Olhos Abertos, que contou com a colaboração de Nadège Amar, merecem ainda
referência Diálogo com a Morte, A Arte de Morrer e Nós não nos Despedimos, obras onde se relata a importante experiência de quem
assistiu, profissionalmente, a largas centenas de mortes e onde tentou
«equilibrar o tratamento médico com uma dimensão humana de comunicação com o
doente». Na certeza de que «mesmo quando existe a recusa da morte há pelo menos
um momento em que conseguimos uma espécie de paz no abandono de nós mesmos».
Todos os livros referenciados se encontram editados (e reeditados) em Portugal,
pela Casa das Letras.
Portes Grátis
Para venda: 10€
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