N 19359 – Contos de Eça de Queiroz. Edição dos Livros do Brasil segundo versões
revistas pelo autor e publicadas em Gazeta de Notícias, Atlântico, Revista
Moderna, Almanaque enciclopédico do Diário de Notícias e Feixe de Penas.
Fixação de texto e notas de Helena Cidade Moura. Capa de Lima de Freitas. 268
Pgs.
Uma rapariga loura, fina e fresca, por quem o
honesto Macário quase endoidece. Uma aia que se entrega na maior prova de
lealdade ao seu reino. Jacinto, verdadeiro homem da cidade, que dá por si a
descobrir as maravilhas da ruralidade. Ou José Matias, rapaz airoso que acaba
os dias contemplando à distância a divina Elisa. São inesquecíveis as
personagens concebidas por Eça de Queiroz nos contos que publicou ao longo da
sua carreira literária em jornais e revistas e que aqui se reúnem.
Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845
na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a
literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português,
renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em
Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal em
1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a
conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas
Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o
encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano
iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas
satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de
cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento
crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a
maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social
portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a
sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.
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