quarta-feira, 29 de dezembro de 2021


Para venda: 42€

N 14678  – Foto Original do Bailarino Francis datada de 12/10/1932. 8,5x12,5cm. Foto Brasil – Lisboa. Com dedicatória autografada pelo bailarino. Mínimo defeito no tardoz. Uma peça de coleção.

Francisco Florêncio Graça ou Francis Graça (Lisboa, 1902 — 1980), foi um coreógrafobailarino e ator português.

Adquiriu grande notoriedade desde o final da década de 1920 e até aos anos de 1950, destacando-se a sua ação renovadora a nível do bailado e do teatro musicado nacional.

Nasceu em Lisboa, no bairro da Graça; foi o quarto de sete filhos de um comerciante abastado, anarco-sindicalista, que chegou a ser empresário da Praça de Touros do Campo Pequeno e nunca aderiu à opções do filho. Francis foi essencialmente autodidata. Estudou música no Conservatório Nacional, onde fez amizade com Frederico de Freitas, mas não teve formação convencional de bailado clássico, apenas uma breve aprendizagem com uma professora de nacionalidade russa.[1]

Apresentou-se pela primeira vez em 1925 num espetáculo do Teatro Novo, de António Ferro, que decorreu no foyer do teatro Tivoli (decorado para o efeito por José Pacheko), com algum escândalo do público.[2]

Depois de uma permanência em Paris, em Setembro de 1926 estreava-se na revista Cabaz de Morangos, no Cineteatro Éden, desta vez com grande êxito. A partir de então, coreografou e dançou em inúmeros espetáculos de revista, tendo trabalhado com as mais importantes vedetas da época, de Beatriz Costa a Hermínia Silva. Em 1927 participou na revista Água-Pé, grande sucesso da época, onde eram protagonistas Estêvão Amarante e Luísa Satanela. Ficou famosa a dupla que formou, a partir de 1931, com a bailarina alemã Ruth Walden.[3][4]

Ao longo da década de 1930 apresentou-se com sucesso em Paris (1933, 1934, 1936), Brasil (1930, 1934), Genebra (1935), Argentina e Brasil (1937-1938).[5]

Interessado na dança de temas portugueses e na estilização do folclore nacional e, por isso, desde muito cedo em sintonia com os ideais do Diretor do SPNAntónio Ferro, Francis foi um dos fundadores e o mais importante coreógrafo (e bailarino) da Companhia Portuguesa de Bailado Verde Gaio. Foi a figura preponderante desse grupo de 1940 até 1960, embora com uma interrupção em 1946-48 quando partiu uma vez mais para o Brasil, seduzido por novos horizontes. Na década de 1950 atuou como ator em duas peças de teatro: Rei Édipo, de SofoclesTeatro Apolo, 1952; e Sonho de Uma Noite de Verão, de ShakespeareTeatro D. Maria II, 1952. Em 1960 foi definitivamente afastado do Verde Gaio, cuja direção foi entregue a Margarida de Abreu e Fernando Lima.[6][7]

 

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