N 14697 – Foto Autografada por Francisco
Canaro. O Az do Tango em discos Odeon, 10x13,5cm.
Francisco Canaro, de seu nome verdadeiro
Francisco Canarozzo também conhecido por "Pirincho" Canaro (San José
de Mayo, 26 de novembro de 1888 – Buenos Aires, 14 de dezembro de 1964) foi um
violinista uruguaio e líder de orquestra de tango.
Infância e juventude
Seus pais foram Francisco Canaro,
emigrante italiano e Rafaela Gatto, de cujo matrimônio nasceram dez filhos. Com
os seus irmãos Rafael e Juan começaram desde muito cedo a trabalhar para
poderem superar as dificuldades econômicas da família.
Desde pequeno sentia uma inclinação
especial para a música, e tinha uma boa voz, tanto que, nos grupos corais do
seu bairro ele era um grande solista. Porém, despertou a sua vocação musical,
quando juntamente com um vizinho, sapateiro de profissão "Don Chicho"
que tocava guitarra, lhe começou a ensinar os primeiros acordes musicais. Com
dedicação e empenho Francisco aprendeu todos os tons de guitarra e em pouco
tempo começou a poder acompanhar os amigos do bairro que tocavam bandolim e
violino. Ganhou tão grande prática que começou a ser chamado para tocar
serenatas e em bailes familiares, onde era proibido tocar tango.
Carreira musical
Em 1906, estreou-se com o seu conjunto
típico composto de bandolim, violino e guitarra, numa aldeia perto de Buenos
Aires. Este trio era composto de Francisco Canaro no violino, Martín
Arrevillaga no bandolim e Rodolfo Duclós na guitarra.
Em 1910, integrou-se no Grupo de Vicente
Greco. Logo formou um novo trio com o bandoneonista Pedro Polista e o pianista
José Martinez. Com o passar do tempo este trio foi a base da sua primeira
orquestra "Pirincho" e juntou-se Rafael Rinaldi como segundo violino
e Leopoldo Thompson em contrabaixo.
As orquestras
Em 1915, Canaro começou a gravar. O seu
nome era um dos mais importantes do gênero. Nessa época formou três orquestras
e pôs os seus irmãos à frente de cada uma delas, mas sob o seu controle.
Em 1917, associou-se a Roberto Firpo
para atuar no Teatro Colón de Rosário, Santa Fé.
Em 1925, fez a sua primeira viagem à
Europa, e atuou com extraordinário sucesso em Paris. Desde então
multiplicaram-se as atuações e estenderam-se aos Estados Unidos da América e
Japão.
Comédias musicais e cinema
Francisco Canaro foi também o
impulsionador das comédias musicais com o poeta Ivo Pelay.
Mesmo assim, continuou a sua carreira
diversificada e tornou-se produtor de cinema. Este foi o seu ponto forte.
Em 1940 naturalizou-se argentino,
segundo ele, em gratidão a tudo o que a Argentina lhe tinha dado.
Como compositor, Canaro deixou mais de
trezentas obras das quais se destaca: "Nueve puntos",
"Sentimento gaúcho", "El halcón negro", "El
polito", "La ultima copa", "Madressilva" e
"tiempos viejos" entre outros.
Francisco Canaro morreu em 14 de
dezembro de 1964 em Buenos Aires.
UMA PEÇA DE COLEÇÃO.
Portes Grátis
PARA VENDA: 24€
Sem comentários:
Enviar um comentário