N 13707
- Homenagem a Afonso Duarte. 24 de Junho de 1956. 15x21,5cm. 116Pgs. 1ª Edição Atlântida Coimbra
1958.
Figuram,
entre os nomes promotores e que aqui celebram os cinquenta anos de vida
literária, Alberto de Serpa, João José Cochofel, Paulo Quintela, Vitorino
Nemésio, José Régio, Miguel Torga. O livrinho reúne tanto os discursos
proferidos nesse dia de Junho em 1956, como alguns dos melhores versos de
Afonso Duarte, conjunto também lido em público na altura.
SOBRE O AUTOR
Afonso Duarte
[Ereira/Montemor-o-Velho, 1884 - Coimbra, 1958]
Poeta e professor primário, bacharelou em 1913 em Ciências Físico-Naturais. Na vida
deste grande Mestre (como era conhecido entre os que com ele conviveram)
ocorrem duas circunstâncias menos favoráveis, que terão contribuído em parte
para transmitir à sua fascinada visão das coisas e da vida traços de ironia e
revolta, mas também de superior resignação, de que os seus aforismos poéticos
da última fase são um eloquente exemplo: a doença (paralisia dos membros
inferiores) de que nunca se recompôs completamente, e o inesperado e compulsivo
afastamento do cargo de professor, que exercia com um zelo e dedicação
exemplares, por decisão de forças afetas ao regime, que lhe era adverso.
1906 e 1956 são datas que balizam a atividade literária deste
poeta, cuja obra tem a particularidade de ir acompanhando atentamente os
diferentes movimentos e correntes literárias surgidos na primeira metade do
século, sem nunca perder a feição que lhe é própria.
A primeira recolha de poesia saiu em 1929 nas Edições
«Presença», Os 7 Poemas Líricos, e agrupa, de acordo com a arrumação que lhe
deu o próprio Afonso Duarte, a poesia de Cancioneiro das Pedras (1912),
Tragédia do Sol-Posto (1914) e Rapsódia do Sol-Nado seguida do Ritual do Amor
(1916) e poesia avulsa publicada em jornais e revistas. É a mais ampla recolha
e a que apresenta maior variedade nos temas, na forma e nos motivos de
inspiração.
Portes Grátis
PARA VENDA: 23€
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