segunda-feira, 9 de maio de 2022

O Evangelho Segundo Jesus Cristo. José Saramago.



N 19376 – O Evangelho Segundo Jesus Cristo. José Saramago. Editorial Caminho. Romance, 3ª Edição. 445 Pgs. 14x21cm.

«O Evangelho segundo Jesus Cristo, dizia, é o romance que gerou mais polémica e é a causa de ter mudado a minha residência de Lisboa para Lanzarote, em Espanha. É um livro que não projetei, porque jamais me havia passado pela cabeça escrever uma vida de Jesus, havendo tantas e sendo tão diferentes as interpretações que dessa vida se fizeram, destrutivas por vezes, ou, pelo contrário, obedecendo às imposições restritivas do dogma e da tradição. Enfim, sobre o filho de José e Maria disse-se de tudo, logo não seria necessário um livro mais, e ainda menos o que viria a escrever um ateu como eu. Simplesmente, o homem põe e a circunstância dispõe e aqui está o que me impeliu a uma tarefa cuja complexidade ainda hoje me assusta.»
José Saramago, in A Estátua e a Pedra

Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo ReisO Evangelho segundo Jesus CristoEnsaio sobre a CegueiraTodos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou postumamente, a 16 de novembro de 2021, José Saramago com o grande-colar da Ordem de Camões, pelos "serviços únicos prestados à cultura e à língua portuguesas", no arranque das comemorações do centenário do nascimento do escritor.

 

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Para venda: 8€ 

 

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Alexandre Dumas. Os Quarenta e cinco. Vol I. Livraria Lello & Irmão



 

N 19373 – Alexandre Dumas. Os Quarenta e cinco. Vol I. Livraria Lello & Irmão – Porto. 326 Pgs. 11x18cm. Encadernação Editorial.

 

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Para venda: 7€ 

O Santo da Montanha. Camillo Castello Branco. Terceira Edição








 

N 19372 – O Santo da Montanha. Camillo Castello Branco. Terceira Edição Parceria António Maria Pereira 1907. Encadernado. Lombada e cantos em pele. 264 Pgs. 13x20cm. Bom estado geral.

 

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Para venda: 38€

Corvos. Texto de Leitão de Barros; desenhos de Abel Manta. 2 Vols.










 

N 19371 – Corvos. Texto de Leitão de Barros; desenhos de Abel Manta. 2 Vols. (completo). Empreza Nacional de Publicidade. 17x22cm. Vol I – 274 Pgs; Vol II – 254 Pgs.

«Os “Corvos” dão bicadas nos passarões dos nossos dias como as “Farpas” castigavam a tolice de outros tempos… A mesma preocupação de educar com um sorriso, o mesmo anseio de civilização num espírito igualmente de artista, a mesma evidência das realidades através da ilusão das aparências… Os tolos do século passado resistiram: sobreviveram os passarões?...»

Reunião de crónicas satíricas que o realizador cinematográfico Leitão de Barros, escreveu para o Diário de Notícias.« Numa terra de Pintassilgos, este voo semanal de «Os Corvos» que nada tem de negro, corta colorindo-a, a plácida e a monótona paisagem lisboeta. As suas asas têm todas as claridades da ironia e do espírito do delicioso cronista que é Leitão de Barros-e essa é a sua força e o seu exemplo num país em que os merlos usam colarinho  de coco.» de Drº Augusto de Castro.

 

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Para venda: 55€

terça-feira, 3 de maio de 2022

Casa na duna. Romance por Carlos Oliveira.



 

N 19369 – Casa na duna. Romance por Carlos Oliveira. Editora Sá da Costa. 178 pgs. 13x20cm.

Romance de Carlos de Oliveira, publicado em 1943, com versão reescrita em 1980.
Constituída por vinte e nove capítulos curtos, a obra é marcada por várias analepses, por mudanças do sujeito narrativo e por parágrafos curtos e incisivos.
A obra descreve a vida dos camponeses e as suas dificuldades económicas, a miséria dos jornaleiros e a vida monótona dos fidalgos. A narrativa centra-se em Mariano Paulo, proprietário de uma quinta, em Corrocovo, situada no alto de uma duna. Não querendo mecanizar a lavoura, a quinta não lhe é rentável. Esta personagem temportanto dificuldades em manter a propriedade dos seus antepassados e em subsistir economicamente, o que o leva a lançar-se em diversos negócios, mas sem sucesso.
O filho de Mariano Paulo, Hilário, rapaz conflituoso e perturbado, demonstra desinteresse pela quinta, vivendo preso à memória da mãe falecida. Este jovem acaba por morrer, e a sua morte simboliza a degradação da família.
Integrado no neorrealismo português, o romance procura denunciar a exploração do homem pelo homem, o sistema falacioso da sociedade movida por interesses e regras de mercado e concorrência.

Carlos de Oliveira nasceu em 1921, em Belém do Pará, filho de pais portugueses emigrados no Brasil. Tinha apenas dois anos quando a família regressou a Portugal. Na cidade que o acolheu, Coimbra, participou no grupo do Novo Cancioneiro, na génese do movimento Neorrealista, de que viria a ser uma das maiores vozes. Colaborou nas revistas Altitude e Seara Nova, e dirigiu durante algum tempo a revista Vértice. Começou a destacar-se com os seus livros de poesia – Mãe Pobre (1945), Micropaisagem (1968), Pastoral (1977), entre outros

 

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Para venda: 7€

Kraumer contra Kraumer. Avery Corman



 

N 19367 – Kraumer contra Kraumer. Avery Corman. 179 Pgs. 14x21cm. Publicações Europa América. Um romance extraordinário. Um grande filme. Um romance diferente: Que perturbe, que enternece, que revolta, que faz pensar.

Este é o romance de um homem que a mulher abandonou e deixou a braços com a
tarefa de cuidar de um filho de quatro anos.
Integra a coleção Século XX das Publicações Europa-América, com o n 173.
Foi adaptado ao cinema, com Dustin Hoffman, Justin Henry e Meryl Sytreep nos
principais papéis.

 

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Para venda: 6€

Nu entre lobos. Bruno Apitz.



 

N 19366 – Nu entre lobos. Bruno Apitz. Editorial Caminho. 1981 “Uma terra sem amos”. 14x21cm. 377 Pgs. Tradução de Fernando Silvestre e José Oliveira.

Em Abril de 1945, os exércitos americano e soviético avançam pela Alemanha, vencendo a resistência das tropas nazis. Aproxima-se o fim do III Reich. É neste momento que é introduzida clandestinamente no Campo de Concentração de Buchenwald uma criança de três anos trazida dentro de uma mala por um judeu polaco evacuado de outro campo. Para salvar a vida da criança, os presos formam à sua volta um muro de solidariedade, enfrentando o terror, a tortura – e a morte. O autor, Bruno Apitz, esteve internado no Campo de Buchenwald durante toda a existência deste. Baseada em factos reais por si testemunhados, esta é a história de homens despojados de tudo, mas em que o nazismo não conseguiu destruir a coragem, a disciplina, o amor à vida e a dignidade humana.

Nu Entre Lobos, publicado na RDA em 1958, recebeu o Prémio Nacional desse ano atribuído pelo governo do país. Só na editora original, conheceu mais de 40 edições. Foi adaptado à rádio, à televisão, ao teatro e ao cinema. Está traduzido em três dezenas de línguas.

 

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Para venda: 7€